FACAS EM SANGUE [Adolfo Luxúria Canibal / Zé dos Eclipses]
Vivia na temperatura tépida dos lençóis Aquele que dava pelo estranho nome De Amor. Às vezes soltava-se E percorria pela mão Dos adolescentes ruas desertas, sombras Escuras e conspiradoras - soltou-se O Amor - alguém gritava.
E vinha o vermelho e invadia o vermelho E assanhavam-se os gatos conscientes Da invasão da sua noite Solitária. Depois apagava-se A última luz da última janela e desaparecia O Amor na tépidez dos lençóis.
Ficava a lua, ficava O luar azul a reflectir perigosamente Nas lâminas das facas ensaguentadas Dos adolescentes...
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FACAS EM SANGUE
[Adolfo Luxúria Canibal / Zé dos Eclipses]
Vivia na temperatura tépida dos lençóis
Aquele que dava pelo estranho nome
De Amor. Às vezes soltava-se
E percorria pela mão
Dos adolescentes ruas desertas, sombras
Escuras e conspiradoras - soltou-se
O Amor - alguém gritava.
E vinha o vermelho e invadia o vermelho
E assanhavam-se os gatos conscientes
Da invasão da sua noite
Solitária. Depois apagava-se
A última luz da última janela e desaparecia
O Amor na tépidez dos lençóis.
Ficava a lua, ficava
O luar azul a reflectir perigosamente
Nas lâminas das facas ensaguentadas
Dos adolescentes...
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